Presidente russo Vladimir Putin alertou que seu país estará “em guerra” com a OTAN se o Ocidente suspender as restrições sobre seus mísseis na Ucrânia. Seu anúncio vem logo após aeronaves militares russas serem avistadas voando na costa do Alasca.

O Presidente Biden – entre outros líderes de nações ocidentais – foi alvo de pressão intensa para levantar a proibição dos EUA sobre a Ucrânia usando mísseis americanos de longo alcance para atingir o interior da Rússia.

“Isso significa que Países da NATO – os Estados Unidos e os países europeus – estão em guerra com a Rússia. E se esse for o caso, então, tendo em mente a mudança na essência do conflito, tomaremos decisões apropriadas em resposta às ameaças que serão colocadas a nós”, Putin disse aos repórteres na quinta-feira.

Enquanto isso, Primeiro-ministro do Reino Unido Keir Starmer chegou a Washington, DC, na sexta-feira para conversas com Biden, que devem se concentrar principalmente no uso de armas ocidentais para atacar dentro da Rússia.

GOVERNO BIDEN ENFRENTANDO PRESSÃO CRESCENTE PARA PERMITIR QUE A RÚSSIA ATACATE DENTRO DA UCRÂNIA COM MÍSSEIS DOS EUA

Foto em close de Putin na Mongólia

O presidente russo Vladimir Putin fala durante as negociações russo-mongóis em 3 de setembro de 2024, em Ulaanbaatar, Mongólia. Putin está fazendo uma viagem de quatro dias para as regiões da Rússia Oriental e Mongólia. (Foto do colaborador/Getty Images)

Os EUA enviaram caças russos que detectaram voando no Alasca Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) na quinta-feira.

Em uma publicação no X, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) disse que detectou e interceptou os aviões, mas eles não violaram o espaço aéreo americano ou canadense.

“Essa atividade russa na ADIZ do Alasca não é vista como uma ameaça, e o NORAD continuará monitorando a atividade dos concorrentes perto da América do Norte e revidará a presença com presença.”

LETÓNIA E ROMÉNIA CONFIRMAM INCURSÕES RUSSA EM TERRITÓRIO DA NATO

Primeiro-ministro britânico Starmer, à esquerda com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, à esquerda, e o secretário de Relações Exteriores David Lammy falam na residência do embaixador britânico em Washington, DC, na sexta-feira, 13 de setembro de 2024, antes do encontro com o presidente Biden.

Secretário de Defesa Lloyd Austin semeou dúvidas de que permitir rédea solta aos mísseis do Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) fornecidos pelos EUA mudaria o rumo da guerra.

“Acho que a relação entre o que o Pentágono está aconselhando o presidente com base na inteligência versus a pressão internacional é a parte realmente interessante da história”, disse Seth Krummich, coronel aposentado do Exército e vice-presidente da empresa de segurança internacional Global Guardian, à Fox News Digital.

Antes das discussões, Moscovo disse que revogou a acreditação de seis Diplomatas britânicos na Rússia, acusando-os de espionagem.

Bomba planadora é vista enquanto avião sobrevoa campo

Uma bomba planadora é vista sob a asa de um bombardeiro Su-34 da força aérea russa durante uma missão de combate na Ucrânia. A Ucrânia está implorando ao Ocidente para permitir que ela use ATACMS para atacar dentro da Rússia. (Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia via AP)

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Putin levantou dúvidas na quinta-feira sobre se a Ucrânia poderia usar mísseis de longo alcance para ataques ofensivos sozinha sem a ajuda da inteligência ocidental na segmentação. “O exército ucraniano não é capaz de usar sistemas de longo alcance de alta precisão de ponta fornecidos pelo Ocidente” sem a assistência da OTAN na segmentação”, alertou Putin.

“O risco real aqui é um evento fabricado pela Rússia com desinformação ou, sem brincadeira, um erro acontecendo usando o Ocidente ou Mísseis de longo alcance fornecidos pela OTAN que poderia desencadear uma guerra ou uma escalada significativa”, disse Krummich.



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